domingo, 29 de novembro de 2009

Oficina: Produção poética

Turmas: 8º e 9º anos

Iniciei a oficina com a leitura de alguns poemas, depois coloquei no quadro vários motes, dos quais os alunos escolheriam um para iniciar seu poema ou colocá-lo no mesmo. Após a correção, os próprios autores digitaram seus poemas, que por fim foram expostos na feira de leitura da escola.


A escuridão levou a minha vida!

Tudo escureceu
Quando você
Foi embora
Meu coração
De dor apodreceu
A vida que era o céu
Tornou-se o fel.
Eu que era feliz
Tornei-me infeliz.
A minha vida que te dei
Foi embora contigo
Agora sem você
Sem você não sei viver.

Lissandra martinez
8º ano B


Ainda me lembro

Ainda me lembro
Quando eu amava
Amar é bom
Mas é bom ser amado
Porém nem todos têm essa sorte
De amar e ser amado

Quando o amor acabou
Meu coração despencou
Agora ninguém me ama
Não vou amar ninguém

Só vou amar quando
Alguém me amar
Não vou amar mais
Só se você me amar.

Jéferson Benvindo
8ºano B


A VOLTA

LÁ FORA A CHUVA
AQUI DENTRO A SOLIDÃO
VOCÊ SE FOI
NESSA MALDITA TARDE CHUVOSA

SERÁ QUE ELA VAI VOLTAR
OU SERÁ QUE NUNCA
MAIS RETORNARÁ

ENQUANTO ISSO
EU FICO AQUI
NESSA SOLIDÃO
QUE É MINHA ÚNICA COMPANHIA
ESPERANDO-A VOLTAR

JOAO BOSCO JORGE DA SILVA
8ºANO A


ESCURIDÃO

Quando você foi embora tudo escureceu,
O mundo se Apagou
O sol desapareceu
E minha saudade só cresceu.

Você era meu sol, minha lua, minha vida,
Mas você se foi
E agora estou sem meu sol,
Sem minha lua
E sem minha vida

Mesmo no meio de mil pessoas
Sem você, eu estou sozinho.

Joelson de Souza Passos
8º ano A


O que é felicidade

Felicidade é um sentimento ardente
Que envolve casais apaixonados.

Felicidade nasce no coração
Como uma chama que se acende
E traz alegria.

Alegria que brilha
No fundo dos seus olhos
Que marca uma pessoa profundamente.

A vida sem alegria
Tudo se escurece
A vida com alegria
É uma vida bela.

Felicidade é como a brisa do mar
Que vem friamente aos pouco e esquenta.

Felicidade vem de repente
Não se escolhe a hora.

Rhoan Carlos Moura
8º ano


O que seria sem a Felicidade

Felicidade...
O que seria da vida sem você,
Afinal?
Sem você o mundo seria triste,
O riso seria falso,
O abraço seria impossível,
Os amigos seriam sem graça,
O amor seria mentiroso,
Alegria seria infeliz,
E o olhar não seria verdadeiro,
A amizade poderia não ser sincera
E o amor, ah... Esse aí nem existiria

Ah, felicidade!!!
O que seria da vida sem você,
Afinal?

Queren Hapuque
8º ano A


O amor sem se ver!

O amor é fogo que arde
E não se sente
É o vento que passa
E não se vê
É a tristeza de querer
Você e não poder

O tempo passa
Cai a noite e o dia vem.
Tento fugir, mas não deu para me esconder.

Então sonhei com as noites claras
Do nosso amor
Nosso silêncio e nossa dor.

Eu não sei quem sou.
Sem você por perto, meu caminho é tão deserto.

Jailma Ferreira
9º ano


Você morreu pra mim

Ele esta cá dentro,
Dentro de um caixão,
Morto e enterrado pra mim.
Quero que queime no fogo do inferno
E pague tudo que fez de mal pra mim.

Você me tomou completamente,
Iludiu-me com suas palavras que eram apenas mentiras.
Quero que morra seu condenado.

A vida é bela, apenas é o que as pessoas falam,
Na verdade a vida é como o sangue,
De gota em gota vai se acabando.

Quero esquecer tudo que passei,
Acordar e ver que tudo foi só um pesadelo.
Vou tentar esquecer esse cara que morreu pra mim.

Camila Rodrigues
9° ano


Caçada

Lá fora a chuva
Aqui dentro a tristeza
Lembrando que eu poderia estar em casa,
Dormindo.
Enquanto estou aqui escrevendo
Poderia estar assistindo TV
Mas estou sorrindo
Lembrando dos bons motivos
Que a vida sempre nos dá.

Ontem estávamos pra lá
Fomos caçar perdiz
Estávamos prontos pra agir
Enquanto as perdizes pra voar
Não matamos
Tentamos matar alguma
Mas não acertamos nenhuma.

Essa foi nossa caçada
Tão fracassada
Não matamos nada
Mas ficaram as lembranças
Que nos trazem risadas.

José Victor Grabas Dummel
9° Ano


“O amor é fogo que arde”

É um sentimento que nasce
Lá no fundo do coração
Quando descoberto
Começa a arder fortemente.

Assim foi quando descobri
O amor que sinto por você.
Você é tudo para mim
Sem você não sei viver.

O amor é algo que
Vem rasgando dentro
Do meu peito
Sofro...

Todos os meus sonhos
Foram levados pela chuva
Pois descobri que não
Me ama mais.

"O AMOR É FOGO QUE ARDE"

Welliton Pinheiro
9º ano

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

RELATÓRIO: Aula sobre texto descritivo



Esta oficina foi realizada com uma turma de nono ano.Para introduzir noções sobre descrição, fizemos a leiturade dois textos e discutimos. Os alunos perceberam que a marca predominante desses textos era a enumeração de características sobre as personagens, assim como não havia uma obrigatoriedade de sequência, que a ordem narrativa não era o elemento principal.
Após a leitura fizemos um passeio no bairro, sendo que os alunos deveriam observar característcas do mesmo. O ponto final seria uma visita ao cemitério, cada um poderia escolher um túmulo para descrever.
Ao retornarmos à sala, discutimos a brevidade da vida, a dificuldade de enfrentarmos a morte de pessoas queridas, alguns relataram sua experência diante da perda. Então realizamos a produção textual, como não houve tempo suficiente para terminarmos a atividade, finalizamos na aula seguinte. Foi feita a correção e ilustração dos textos.
O resultado foi extremanente satisfatório, os alunos gostaram muito do passeio inusitado, poucos escreveram sobre o seu bairro, mas de uma forma muito entusiasmada, o que foi ótimo, já que há uma grande discriminação social com o lugar, porém a maioria preferiu escrever sobre o cemitério. O que mais chamou-me a atenção foi a reflexão de alguns alunos sobre a segregação social que existe também no cemitério, ou seja, ainda após a morte as pessoas são distinguidas pelo que possuíam, já que havia túmulos requintados e outros apenas cimentados ou privados até disso, somente cobertos com terra. As meninas demonstraram uma comoção particular com os túmulos de crianças.
Esta oficina também foi realizada com uma turma da Eja. Também foram lidos os textos e introduzidas noções de descrição. Após isso, os alunos descreveram oralmente pessoas queridas, como avó, mãe e até a sogra, claro que esta com ironia. Foi muito bom esse momento carregado de emotividade. Em seguida foi-lhes dada duas possibilidade de produção: descrever aguém querido ou um objeto que adora, que é a proposta do TP. Da mesma forma ilustramos e corrigimos na aula seguinte.

RELATÓRIO: Oficina sobre estilo

Como eu já estava desenvolvendo um trabalho no nono ano sobre tribos urbanas, resolvi associá-lo à proposta do TP 5 sobre estilo. Inicialmente trabalhei dois textos, um sobre o que são tribos urbanas e outro sobre a diferença numa perspectiva psicanalítica. Em seguida os alunos separaram-se em grupos e escolheram a tribo que mais lhes agradace.O trabalho foi dividido em várias partes, primeiramente os alunos deveriam pesquisar, coletar todas as informações sobre a tribo, como linguagem, estilo musical, ideologia,vestuário, para elaborarem um poema, alguns produziram material em power point, cada grupo deveria trazer imagens, pois no final criaríamos um friso usando-as, bem como os poemas, ainda outro critério de avaliação seria que os componentes do grupo deveriam apresentar vestidos como a tribo pesquisada.

BIOGRAFIA

Esta oficina foi realizada com alunos dos oitavos anos. Primeiramente lemos a biografia de Maurício Sousa, expliquei o que era e qual a finalidade de um texto biográfico. Em seguida propus duas possibilidades de trabalho: escolheriam alguém de sua família que tivessem admiração ou eles próprios e coletariam todas informações possíveis sobre a pessoa e apresentaram para turma. Após realizamos a produção deste gênero textual. Foi feita a correção ortográfica e os alunos reescreveram o texto.Esta atividade proporcionou uma aproximação entre alguns alunos e seus pais, inclusive a descoberta de coisas muito significativas, por exemplo o caso de uma aluna que não sabia que seu irmão de 16 anos não era filho de seu pai, somente de sua mãe.

Oficina: Gêneros textuais




































Turma: 8º ano
Inicialmente expliquei o que são gêneros textuais, exemplifiquei e tentei fazer com percebessem que cada texto possui uma finalidade e que muitas vezes o meio em que é veiculado é determinante. A turma foi separada em grupos, foram-lhes oferecidas diversas revistas e livros didáticos de Língua Portuguesa. Coletaram textos de vários gêneros, separaram e confeccionaram cartazes. A oficina foi muito interessante, muitos não conseguiam sequer diferenciar poema de conto. No final parecem ter compreendido bastante. Percebe-se que bilhete, anúncio, charge não eram vistos como texto por eles. Produziram os cartazes com muito interesse e capricho.



























Oficina: Situação comunicacional




























Turma: 8º ano
Iniciei a oficina mostrando a importância da entonação nas frases, a pontuação adequada. Cada aluno leu um bilhete do conto Parceria, de Stela Resende, observando a pontuação. Discutimos a importância da situação de comunicação na produção de um texto, no caso o gênero bilhete. Depois três alunos interpretaram emoções sugeridas, dando a entonação apropriada. Por fim, fizeram duplas, recortaram papeis e comunicaram-se através de bilhetes. Um aluno iniciou e foi dada sequência a produção. Foi um atividade bastante produtiva, todos participaram de forma entusiástica.








"Odeio meu professor"

Turmas: 9º ano, 8º ano
Inicialmente o fragmento do texto de Ivan Ângelo foi lido, a turma toda de imediato identificou-se, já que o tema era muito próximo de sua realidade. Discutimos o texto, analisamos a postura dos professores e principalmente a posição do aluno, considerando que o texto fora narrado em 1ª pessoa. Após o debate, os alunos desenvolveram duas atividades: finalizaram o texto como se fossem o menino, depois produziram um sobre sua história escolar, apresentando alguns professores importantes, tanto positiva como negativamente.


Finalização do texto de Ivan Ãngelo

Uma vez a professora Ferraz chegou à sala e perguntou para a turma:
- E aí, pessoal, como vocês está?
Eu falei assim:
- Professora, não é estão?
Ela não quis aceitar o fato de ter errado e me perguntou:
- O professor aqui é eu ou é você?
Aluna Leonice/ 9ºano

Bom, tem o problema com a Ferraz, de Português. O nome já é parecido com ela, adora ferrar com os outros, principalmente comigo. Ela sempre fala sobre verbos, plural, singular e essas coisas que professores de português ensinam. Ela vive corrigindo a maneira que os outros falam, mas fala errado pra caramba, é bicicreta, Craudia. Um dia ela falou “nóis foi” e eu, com a minha ingenuidade, perguntei em que conjugação verbal nós foi se encontrava. Depois dessa “nóis foi” pra diretoria.
Aluna Raylma/ 9ºano

Textos produzidos pelos alunos:

Os meus professores são “Normais”

Bom, eu não odeio os meus professores, mais também não gosto deles. Eles são “de boa” cada um com o seu “equilíbrio mental”.
A de Português, eu acho que aquela ali deve ter caído da incubadora quando recém-nascida, porque ela não bate muito bem da cabeça. E se tem uma coisa que eu odeio nela é quando vem mexer com o meu “pobrema”. Era só eu falar, que ela tava ali para me corrigir, de tanto ela me atormentar, falo certo agora. Não é 100% mais tá chegando lá.
E agora o de Matemática, aquele ali só por Deus mesmo, não consegue ver ninguém conversando, principalmente em voz alta, que ele já fala”Todo mundo calado aí, senão vai dar BO.”Mas no fundo, no fundo, ele adorava aquela bagunça.
A de Ciências, aquela ali é uma calma fora do sério, ela é de boa, por incrível que pareça. Ciências de vez enquando é um saco, mas voltando para professora, ela explica rápido e de forma que todos entendam,porém a professora antecessora, nossa, aquela explicava tanto que todos dormiam durante a explicação.
A de história, acho que aquela ali me “ama” , porque seu eu falasse, por um pouco que fosse, ela já dizia”Mikaelly você parece uma vitrola, não fica calada um minuto,” Eu ficava puta da vida, meu,mas veio uma outra substituindo-a. Essa ali eu boto fé, ela é muito legal, só que passou um trabalho, ai que foi de detonar, meu.
Agora é a “Benção” a de Geografia, ela é assim entra na sala de boa, mais não dá 15 minutos para ela começar a gritar, em toda a aula dela vai um para a secretaria, um dia eu quase fui, mais fui salva pelo gongo.
A de Ensino Religioso é a mesma de Artes, eu acho que ela acha que os alunos do 9º ano são máquinas de escrever, porque vai passar tanto texto assim lá longe, tanto em Artes como em Religião. Sempre quando ela está escrevendo, eu digo para ela”Pelo amor de Deus, para professora!” e daí ela diz “Mikaelly você só serve para Dança e Teatro, porque a preguiça de escrever é demais.”
A de Inglês, no começo não ia com a cara dela de jeito nenhum, achava que ela só dava atenção para as puxa-saco, prefiro não citar nomes, mas depois do 2° Bimestre fiquei de boa com ela.
Bom, a de Educação física não tenho muito o que falar dela, não participo das aulas, só fico caminhando.Quando ela está estressada é bom não fazer nem uma gracinha, senão tá lascado, é tirada no 12, mas isso é quase sempre.
Como puderam ver, os meus professores são “Super, Hiper normais”e não podemos esquecer de um detalhe importantíssimo: eles “me adoram."
Mikaelly
9º ano

Aqueles professores

Já tive vários professores e professoras em minha vida, alguns em especial. Não um especial do tipo bom, eles eram do tipo especialmente chatos!
Em minha pré-escola minha professora era uma maravilha, até ela mandar a substituta! Não vou citar nomes, apesar de me lembrar de cada ruga que aquela mulher tinha.
Certa vez, levei o meu desenho para ela ver, ela atirou no cão; dizendo:
- Eu mandei você levantar? Eu não disse que era pra vocês ficarem quietos?
Poxa, eu tinha cinco anos!
Algum tempo depois, na 4° série, tive uma professora de matemática, ela era baixinha e gordinha, ótima professora e muito engraçada em seu jeito de ser. Ela falava, falava, falava até acabar o ar dos pulmões e mesmo sem ar, ela continuava mexendo os lábios!
Na 6° serie tive outra professora substituta, agora de ciências. Ela era muito bonita, de corpo, pois seu rosto não era lá aquela beleza! Ela tinha um bordão que eu, em particular, achava muito besta; e odiava quando ela ia brigar com algum aluno, pois logo dizia:
- Você esta se achando a última bolachinha do pacote!
Bom, o tempo passou e esse ano eu fui “PREVILEGIADA” com duas professoras SNN (Sem Noção Nenhuma).
Uma delas leciona a matéria de ciências, ela é bem legal e explica a matéria direitinho; mas tem uma tamanha desconfiança dos alunos. Não podemos dar uma viradinha para o lado, que quando olhamos para ela, está com um imenso olho pra cima da gente.
Temos também uma professora de geografia, ela até que é legal com quem não reclama dela passar resumo, pergunta, prova; resumo, pergunta, prova; ou com quem não acha ruim ela gritar a aula toda, dando apenas pequenas pausas para respirar um pouco.
Laise Cristiane da Cunha
Série: 9° ano

Aos Professores que passaram pela minha vida

Esse ano letivo de 2009 foi um dos melhores da minha vida. Tenho uma professora de português, a Claudia, meio piradinha, mas isso que me fez gostar dela, ela sabe brincar, ri com todo mundo, às vezes mal humorada, mas dá para aguentar. Foi minha melhor professora, vou sempre guardar lembranças dela.
Como sempre temos professores bonzinhos, mas tem que ter os maus. A matéria de geografia sempre foi minha favorita, tínhamos aula com o professor Claudir, pena que ele foi transferido para outra escola, até que apareceu em minha vida a nova professora de geografia. Foi a pior que eu tive, é raro ela chegar à sala de bom humor, sempre chega com a cara amarrada e desconta tudo o que acontece nos aluno. A única coisa que mais fiz na matéria dela é resumo e resumo, fora as trocentas questões que ela passa.
Na matéria de ciências tive aula com a professora Silvana, muito bacana o jeito de ’’ser’’ dela. Mas outra professora entrou no seu lugar, ela dá aula tudo direitinho, sem comentários, ela é muito estranha, sempre desconfiada dos alunos. Já na sexta serie tive uma professora de ciências, a Andréia, que se achava à última bolachinha do pacote, frase dita por ela toda vez que nos dava aula.
Na matéria de história tive vários professores tapados, mas teve uma que fez a diferença, a professora Lucimari, ela é casca grossa, parece que dava aula em um quartel, sempre foi bastante autoritária, mas era ótima.
A Professora que dá aula de ensino religioso e arte, bom, ela não faz quase nada, senta na cadeira, começa ler revistas e manda algum aluno escrever a matéria no quadro.
Pra mim eu acho que não devia existir aula de inglês, pô, eu não entendo nada que os professores falam.
Matemática, essa matéria aí não me agrada nem um pouco, já tive vários professores de matemática, um pior que o outro, prefiro não citar nomes.
Em educação física sempre tive aula com a professora Andréia, então já me acostumei com ela.
Bons esses foram algum dos meus professores “queridos”.
Camila
9º ano